sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Pensamentos livres!

Praia, água, gelo, copo, kiwi, maçã, morango, sagatiba, sol, chuva, vento, calor, sinal, morro, morreu, embreagem, ré, acelerar, morreu, embreagem, morri. Não agüento mais, quero férias, quero dormir, quero comer sem engordar, quero um abraço demorado, agora pode me soltar. Por favor. Já me arrependi. Vou fugir, cale a boca. Não te agüento mais, sai daqui. Tá. Volta. Fiquei com pena, de galinha, avestruz, pavão, pele de cobra, decoração. Tempo. Passa logo, acelera, mas depois volta pra eu não me sentir muito velha. Ai ai, chatice. Cansaço, coluna, dor, nariz, ranho, gripe. Triiiimm!!!! Enfim, estou livre!

Até amanhã.



quarta-feira, 24 de outubro de 2007

O Encontro

O céu estava limpo. Não havia uma nuvem para atrapalhar aquele azul tão bonito. O sol radiava e Júlia não conseguiu mudar seus pensamentos. Já havia passado muito tempo desde que eles se viram pela última vez. Outros vieram depois dele, e muitas outras passaram por ele depois dela, mas sentia como se nada tivesse mudado. Fechou os olhos e conseguiu sentir o seu abraço. Sentada na areia clara, pensou ter conseguido sentir até mesmo o seu perfume.

Carlos interrompeu os pensamentos melancólicos e resolveu sair de casa. Ficar lamentando o passado é muito triste. Ainda mais quando se tem o sol e o futuro lhe esperando. Foi até a praia, caminhou descalço pela areia e só conseguiu pensar em bons momentos e na saudade que ficou. Fechou os olhos e conseguiu ver aqueles olhos azuis brilhando para ele. Paralisou. Começou a questionar o que a teria feito desistir daquele sentimento bom que havia entre os dois.

Júlia abriu os olhos novamente. Tudo estava como antes, as cadeiras dos bares na areia, o mar verde e agitado, a cerca que divide a areia da restinga. Era impressionante que numa quarta-feira de Sol ela tenha conseguido um lugar quieto, longe da badalação que aquela praia sempre teve. Estava tudo tão calmo que se não fosse aquele garoto caminhando pelo mar, poderia dizer que o tempo havia parado.

Enquanto andava com os pés na água, Carlos tentou se convencer de que o fracasso de seu último relacionamento não teve culpado, foi apenas o destino. Notou que a praia estava calma, então se acalmou com ela. Havia apenas uma pessoa sentada na areia e falando sozinha. Carlos achou engraçado, e não conseguiu tirar os olhos da garota. Conforme ia se aproximando, mais curioso ficava. Parou para ver até onde iria a história que a garota contava enquanto observava o chão.

Em meio ao monólogo que travara sozinha, Júlia estende as mãos e levanta a cabeça, e ainda de boca aberta dá de cara com o garoto que vinha caminhando. Ele estava ali, parado bem na sua frente. Quando seus olhares se encontraram Júlia viu o rosto do garoto ruborizar e sentiu pena de si mesma.

Pego fuçando os mais íntimos sentimentos daquela desconhecida, Carlos se sentiu envergonhado. Deu um sorriso sincero de desculpas, e também de apoio, pois parecia que ela estava na mesma situação que a dele. Pensou em dizer algo, mas achou melhor continuar a caminhada, não poderia ajuda-la, nem mesmo conseguira ajuda-lo.

Júlia devolveu o sorriso e esperou que ele dissesse alguma coisa. Mas ele não disse. E ficou observando o garoto ir embora como se fosse um anjo, que interrompeu seus pensamentos ruins com um sorriso e a deixou ali para seguir o seu próprio caminho.







terça-feira, 23 de outubro de 2007

E aí, como vai ser?

E uma nova fase começou. E com ela novos amigos, novos amores, novos lugares para conhecer. Tudo novo? Nem tanto. A família é a mesma, a faculdade é a mesma, o trabalho é o mesmo e as reclamações são as mesmas, sempre as mesmas. E é claro, tem pessoas que continuam sendo as mesmas, e querendo te manter a mesma. Alguns acreditam que isso é o medo do novo, eu acho que é puro egoísmo.

Por quê eu não posso sair nos finais de semana e me divertir? Onde isso me tornará uma pessoa imatura? Como se um final de semana sugasse tudo o que eu aprendi até aqui. Se você prefere ficar em casa remoendo um amor insuperável, não conte comigo. Eu já superei, e pretendo superar tudo aquilo que condenas em mim.

Eu sou livre, e sinto que posso voar! Vou descobrir coisas novas, desbravar novos mundos, cometer muitos erros pra nunca mais repeti-los. Vou deixar a intolerância de lado e vou aceitar a todos, ninguém ficará de fora nessa nova fase, inclusive você. Mude comigo! Não é tão difícil. Dê o braço a torcer só dessa vez, não se faça de vítima. Nem tudo é sobre você. Esse texto, por exemplo, é sobre mim. Sobre os meus planos. E se falo de você, é porque és importante pra mim.

Se for meu amigo, aja como tal, como sempre foi. Eu preciso de você, ainda sou a mesma medrosa enfrentando o desconhecido, sentimentos esquecidos estão nascendo novamente e a incerteza do futuro me assusta. E como. Estenda-me a sua mão. Mas não me prenda. Mude comigo, com aquela parceria forte que sempre esteve presente em nosso relacionamento. Mas se não queres caminhar ao meu lado, deixe que eu vá, como um bom amigo.

E aí, como vai ser?





segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Meme

E eu fui convidada a fazer um MEME pelo Drapetomania. Mas afinal, o que é um Meme? Eu não sei muito bem, então para não correr riscos, colo aqui o que a Fê disse que era em seu blog, já que foi ela quem me meteu nessa... "O Meme consiste no seguinte: pegar o livro mais próximo que estiver de você, abrir na página 161, procurar a quinta frase completa, colocar no blog e passar para mais cinco blogueiros.

Aí eu me pergunto, o que seria uma frase completa? Será que há um número mínimo de palavras para se formar uma frase completa? Ou apenas: 'Socorro!' pode ser considerado uma frase completa? Ou uma frase completa tem que ser algo que faça muito sentido, mesmo solta, sem o contexto do parágrafo completo. Ai que dúvida. Bom, vou copiar a quinta frase do livro, se ela estiver completa ou pela metade a culpa não é minha, não fui eu quem fez regras tão complicadas.

Vamos lá:

No caminho encontrou-se com o sr. Rafiel e Esther Walters, que iam para a praia. (Agatha Christie - Mistério no Caribe).

E eu passo a batata quente (Meme) para:

Sem Meias Palavras, da Feller. (Porque ela gosta de blogs).
Dislexia Verbal, da Aline(ce). (Porque ela também gosta de blogs).
Sobre nada Sobre tudo e Sobremesa, do André e do Thales. (Pra incentivar o blog deles, que está às moscas).
Metrô linha 743, da Larissa. (Porque ela é minha irmã preferida).
Humanicitas e Felicitadores, do Douglas Tedesco. (Porque ele sempre me visita)


Divirtam-se!

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Blcak Alien não cumpriu!

E a minha irmã me convenceu. Resisti o máximo que pude, eu juro, mas enfim cedi. Já tava até decorando umas músicas, e vamos combinar, não é fácil decorar letra de rap, principalmente se você não possui ritmo como eu. Mas até que consegui decorar três músicas das onze que a Larissa deu pra eu ouvir. E o pior é que já tínhamos descolado tudo, os ingressos com descontos, a locomoção e a folga no trabalho. E eis que, FOI CANCELADO. Black Alien, meu bem, não vai cantar hoje em Itajaí, por motivos de saúde.

E agora, o que eu faço com as três músicas decoradas que não saem da minha cabeça, nem cantando três vezes “ilari lari iê” pra tentar me livrar. É muito triste. Eu nem conheço o cara, o tal do Gustavo de Niquiti, e ele já me ferra assim? Injusto. Pior que eu tava até me animando pra ir ao show. E o pior, é essa sensação de algo inacabado, porque eu decorei TRÊS músicas e não vou usa-las. Que raiva.

Então, pra liberar essa raiva, sentimento ruim, vou lá no You tube pegar uma das três músicas pra vocês assistirem. E quem quiser que cante comigo...

Black Alien - Como eu te quero

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Invasão!

E no sábado, na Oktober Fest, a melhor frase do fim de semana:

Paulista: “E o que vocês fazem lá em Itajaí?”

Rodrigo: “A única coisa de bom que tem pra fazer em Itajaí... é ir pra Balneário

Isso não é verdade, afinal, a Praia Brava é nossa, assim como o Morcego e a Solidão. Mas, na hora foi engraçado.

Aliás, se você for paulista e estiver sozinho no feriado, se perguntando pra onde foi todo mundo. Eu tenho a resposta: para Santa Catarina. Todos os paulistas estão aqui nos feriados. E se tem uma coisa que eu detesto é dar informação. Desculpem-me os turistas e as pessoas mal localizadas, mas eu sou péssima em explicar as coisas. Sempre que dou uma informação, confundo tanto todo mundo, e acabo sem saber chegar no meu próprio destino, coisa de gente maluca.

Mas o que mais me irrita nos paulistas é a mania de achar que Itajaí é uma filial de Balneário Camboriú. Não é. Nunca foi assim, na verdade era o contrário. Itajaí é o pólo econômico do negócio, nós temos um porto que movimenta uma economia e existem fábricas na nossa cidade. Até mesmo os nativos de Balneário sabem disso, e eles estudam em Itajaí, e trabalham em Itajaí e até na hora de ir à praia, eles vem para a Brava, que é de Itajaí.

No sábado eu estava na praia com a minha irmã e eis que apareceram os paulistas, metade dos que já estavam lá eram paulistas, mas esses vieram puxar-papo, coisa de paulista. E de cara, a mancada:

Paulista 1: Vocês são daqui de Camboriú? (Ele quis dizer Balneário. São raros os paulistas que sabem que Balneário Camboriú é uma cidade e Camboriú é outra).

Larissa: Não. A gente é daqui de Itajaí.

Paulista 2: É verdade! (Querendo dar uma de sabichão) Por que todo mundo confunde, e acha que a praia Brava é de Camboriú?

Eu: Porque são ignorantes! (Não achei uma resposta melhor, o pior é que ele gostou e riu).

Paulista 1: Todo mundo pensa que a Brava é de Camboriú, são todos ignorantes.

Larissa
: Na verdade. Camboriú é outra cidade, vocês estão falando de Balneário Camboriú.

Eis que aparece um terceiro paulista que segundo a minha irmã estava o tempo todo ali. Eu não vi.

Paulista 3: Vocês são daqui de Camboriú?

Larissa: Compra um mapa!

E depois dessa até o Sol se retirou. Me levantei, recolhi minhas coisas e fui pra casa me arrumar pra Oktober, onde me perdi dos meus amigos, mas encontrei três mil paulistas que estavam hospedados em Camboriú.




quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Para sempre!

O vento estava forte e o mar tão agitado quanto o seu coração. Ela estava sentada sozinha na pedra em meio a uma confusão de sentimentos que resolveram aflorar de uma única vez. Apesar de saber que esse dia chegaria, não esperava que doesse tanto. Descontrolou-se. Ofendeu a todos os “culpados” e despejou seu ódio de uma única vez em cima de uma concha. Lançou-a no revolto mar.

Sua respiração estava ofegante, seu peito cheio de mágoa e rancor impedira a ela de respirar. Estava se sufocando aos poucos, sentiu que perdera os sentidos e foi caindo, devagar, como a pétala de uma bela flor. Seus cabelos cacheados se espalharam sobre a cinzenta pedra. E não viu mais nada, nem sentiu dor alguma.

Ele estava perdido, sabia que deveria ter seguido os amigos pela trilha, mas quis saber mais do que aqueles que sempre souberam de tudo. Não se desesperou, por mais que demorasse, tinha a certeza de que encontraria no fim. Resolveu traçar seu próprio caminho. E então avistou o mar, a praia secreta não deveria estar muito longe, caminhou por duas horas e ficou surpreso ao ver que estava no lugar em que deveria estar, porém estava sozinho.

Apesar das nuvens e do vento admirou a beleza daquele paraíso e pensou na sorte de estar ali. Quis ter uma visão melhor, avistou a pedra e não pensou duas vezes, foi escalando até o topo. Cansou. Parou. Continuou. E enfim a encontrou, linda e desfalecida. Sentiu vontade de chorar.

Ela acordou e sentiu a mão dele em torno de seu pescoço. Assustou-se. Ele a acalmou. Já estava sendo atendida por um médico, longe do vento forte, do mar revolto e dos sentimentos mortais. Sentiu-se segura, como um animal de estimação feliz por estar em casa. E o sol saiu, iluminando todas as suas idéias.

Eles conversaram por horas, e fizeram isso durante os 30 anos que se passaram. A relação que construíram foi tão intensa e suas vidas ficaram tão entrelaçadas, que ela acabou se casando com o melhor amigo dele, e ele por sua vez, namora a irmã dela.

(DER!)

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Tenso!

Eu já escrevi três malditos textos diferentes, já corrigir os malditos três vezes e até agora não consegui entender nem meio texto que escrevi. Estou completamente irritada com vontade de devorar um bolo de chocolate, sozinha, e chorar porque a minha unha quebrou. E eu nem tenho unhas, roí tudo. Então vou chorar porque roí as pobres unhas que tinha.

TPM! Coisa de mulherzinha? Fala isso pra mim AGORA que tu vai ver quem é a mulherzinha aqui. E não ri que o negócio tá sério, tão sério, que estou com medo de me olhar no espelho e não ir com a minha própria cara.

Eu estou gorda, feia, sem unhas, descabelada, com cara de cu e vou morrer solteira e infeliz! E para o seu bem, não discorde ou concorde com as coisas que eu falei, proteja sua vida. Acha que eu não sou tão malvada assim? Quer pagar pra ver? É. Foi o que eu pensei.

O quê?! Ainda são cinco horas? Quem foi que parou o tempo? Aposto que foi o barbudinho da oficina, ele sempre me olha torto, não me surpreenderia em nada ele ter atrasado o tempo só pra me irritar. O quê?! Ele não pode fazer isso? Então quem foi? Não me venha dizer que não foi ninguém. Eu sempre soube, já nos tempos de criança, que havia um monte de pessoas em um complô contra mim, as coisas só acontecem pra me ferrar. Não ouse me chamar de egocêntrica!

5:08h, levei oito minutos para escrever a genialidade acima, culpa da TPM. E da minha mãe, é claro, que fez promessa pra eu nascer mulher, oras essa, aposto que a minha mãe faz parte do complô. Talvez eles tenham até um nome, tipo uma organização muito secretamente fodástica que interfere no destino da humanidade só pra fazer com que as coisas me irritem. Olha que eles são bons, muito bons.

Ótimo! Acabaram-se as unhas, e agora, o que eu faço? Comer cabelo? Quem sabe. Uma vez li numa revista que uma mulher morreu porque comia cabelos e eles começaram a nascer dentro da barriga dela. Bizarro. Nossa, agora chega, mulher que comeu cabelos é demais, vou encerrar o assunto por aqui. Até depois, quando passar a TPM e os poderes do Complô cessarem.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Um Blog novo no ar!

que de santo não tem nada.