terça-feira, 20 de maio de 2008

Por favor!!

O tempo não passa! O tempo não passa! O tempo não passa! Meu pescoço está doendo, minha garganta está inflamada, minha barriga tá roncando e esse maldito tempo não passaaaa!!! Não quero mais trabalhar. Não quero mais estudar. Quero deitar na minha cama e ficar lá olhando pra parede rosa-brega do meu quarto. Passa tempooo, que eu quero ir pra casa fingir que eu não tenho duas resenhas e um artigo pra fazer. Por favor tempo, me ajuda, dá uma acelerada aí no processo, só até eu chegar em casa. Depois você pode até parar pra que eu possa ficar lá. São somente 45 minutos, vai, nem é tanta coisa assim. Por favor!!!!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Eu presto!

Depois de me oferecerem cinco vezes o livro, eu me rendi, e resolvi aceitar. Sempre que um livro novo circula entre a galera eu acabo lendo, apesar de estar lendo três outros livros ao mesmo tempo. Não ler o livro da galera é pior do que não acompanhar os capítulos de uma novela, ou não assistir ao Big Brother Brasil. Por mais que você ache que isso fará de você uma pessoa menos alienada, uma hora ou outra você vai estar no meio de uma galera, isso vai virar assunto e você vai automaticamente ser posto de lado, e convenhamos, ninguém gosta de ser posto de lado. Então, você ronda a sala de TV. Como quem não quer nada senta no sofá, olha os dois lados garantindo que ninguém está te vendo, liga a TV e consome um pouco das porcarias da TV aberta. E quando o assunto surgir você vai poder compartilhar. Genial!

Não que os livros da galera sejam porcarias, sempre. É claro que não são os clássicos da literatura. Na maioria das vezes são romances adolescentes ou crônicas pervertidas. Dessa vez, o livro da roda é: “A mulher que não prestava” da publicitária Tati Bernardi. O livro é totalmente divertido e apesar de ainda não ter terminado a leitura, já adianto que vale a pena. O único problema entre eu e “a mulher que não prestava” é que eu realmente presto. Não sabia eu o quanto prestava até ler o tal livro.

No prefácio e na orelha eu descobri que naquele livro as pessoas irão dar de cara com os sentimentos que não tem coragem de expor e que Tati, em toda a sua loucura expõe naturalmente. O problema é que sou muito pouco parecida com a personagem desse livro, não possuo seus sentimentos e não raciocino da mesma maneira. E com isso posso concluir que não possuo as loucuras do mundo? Quer dizer então que eu sou uma pessoa comum? Legal!

Por enquanto as únicas características que tenho em comum com a mulher que não prestava é o gosto por Wood Allen e o detalhe de que, como ela, eu não tenho cochas grossas ou uma bunda durinha (no meu caso, bunda) e só. Eu nunca tive tantos namorados como ela, eu não traio, eu bebo consideravelmente e não fumo compulsivamente. Quando eu estou em TPM eu não espanto as pessoas ao meu redor, na verdade eu vou até elas e as faço chorar. Não tenho problemas com os diferenciados estilos das pessoas e não odeio ninguém sem antes ser muito contrariada. Se formos parar pra pensar, eu presto! E como presto. Mas pra quê? Eu presto pra quê? Bom, vou terminar de ler o livro pra vê se ele me dá alguma dica.


quarta-feira, 7 de maio de 2008

Outro ponto de vista

Lilian Philippi, 20 anos, acadêmica do curso de Jornalismo da Universidade do Vale de Itajaí (Univali) é uma pessoa diferente, apesar de ter as ambições comuns entre os universitários. Concluiu o ensino médio no Colégio Salesiano de Itajaí, onde começou a amadurecer a idéia de ser jornalista.

O seu maior temor é a Deus, uma coisa que aprendeu na sua vivência dentro do colégio de padres onde foi eduacada. Ela deixa claro que o temor não significa medo e simrespeito a ele. E revela que a sua maior qualidade é a fé. Fé essa, que não a ajudou na maior frustração de sua vida, que é não saber cantar. Convenhamos que nem toda a fé fo mundom a ajudaria, porque pra contar é preciso ter dom.

Mesmo após ingressar na faculdade, ela ainda não conseguiu corrigir seu mairo defeito, a falta de pontualidade, e chega a encarar isso como uma das suas caracterásticas. "Eu nunca consigo chegar na hora em lugar nenhum, ou chego muito antes, ou muito tempo depois". Mas rechaça que algumas coisas mudaram ao entrar no mundo universitário. "Agora eu sou um pouco mais tolerante"

A jovem alterna suas horas vagas em ler blogs e livros, o último livro que leu foi O Amor no Tempo do Cólera de Gabriel García Marquez. Só que nada a deixa mais feliz do que comprar roupas novas, e isso dá pra ver no sorriso dela quando fala sobre o assunto, demonstrando muita alegria. É por essa alegria de viver que pretende ser lembrada.

Na entrevista, Lilian viaja uns tempos no futuro e conta que "daqui a dez anos, me imagino trabalhando como assessora para a minha família, bem estruturas e escrevendo meu segundo livro, depois do sucesso do meu primeiro best seller. Voltando à realidade, amanhã ela terá de acordar cedo pra ir trabalhar com containeres e números em seu emprego.

Texto escrito por Victor Bini de Bona

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Eu amo!

Eu adoro bolo de fubá, dormir de meias, ir pra praia, hidrantes amarelos, recados no orkut, comprar roupas novas e o cheiro da minha mãe. Adoro escrever coisas sem sentido, sair de casa, beber com os amigos e não ter aula na sexta-feira. Eu sou completamente apaixonada por grampeadores modernos, livros legais, sapatos e música.

Mas acima de tudo isso o que eu amo mesmo é fofoca. Adoro saber de uma boa fofoca, não me importo de ser a última a ficar sabendo e raramente eu passo a diante, mas eu adoro que me contem uma fofoca e que eu possa dar um pitaco na situação, julgar quem tá certo ou errado. Coisa feia, eu sei. Não digo que isso é certo, mas posso afirmar que é bom demais.

Eu me defendo dizendo que isso faz parte da minha natureza. Qual mulher não gosta de fofoca? Ou melhor, qual é o ser humano que não gosta de fofoca? Os homens negam, dizem que é coisa de mulherzinha, mas eu sei que eles fofocam também, falam mal um do outro e blábláblá.

Eu até nem me importo em ser motivo de fofoca. Quando somos personagens de uma fofoca as pessoas passam a nos acompanhar, ver qual reação tomamos em decisões importantes como comer cachorro-quente com ou sem ervilhas. Eu adoro isso.

Para fofocar é preciso ser discreto. Eu e minha prima desenvolvemos um método muito bom, o abraço, cada vez que queremos falar algo de alguém sem ninguém pra escutar nós nos abraçamos e soltamos a língua. É tiro e queda, podemos fofocar em qualquer lugar.

O único problema nesse plano é a fofoca que fizeram sobre a gente, porque vivíamos muito abraçadas (eram muitas as fofocas) estavam falando que éramos namoradinhas. O que não faz sentido algum, mas fofoca é assim mesmo, sem sentido algum, por isso que é bom!