quarta-feira, 14 de maio de 2008

Eu presto!

Depois de me oferecerem cinco vezes o livro, eu me rendi, e resolvi aceitar. Sempre que um livro novo circula entre a galera eu acabo lendo, apesar de estar lendo três outros livros ao mesmo tempo. Não ler o livro da galera é pior do que não acompanhar os capítulos de uma novela, ou não assistir ao Big Brother Brasil. Por mais que você ache que isso fará de você uma pessoa menos alienada, uma hora ou outra você vai estar no meio de uma galera, isso vai virar assunto e você vai automaticamente ser posto de lado, e convenhamos, ninguém gosta de ser posto de lado. Então, você ronda a sala de TV. Como quem não quer nada senta no sofá, olha os dois lados garantindo que ninguém está te vendo, liga a TV e consome um pouco das porcarias da TV aberta. E quando o assunto surgir você vai poder compartilhar. Genial!

Não que os livros da galera sejam porcarias, sempre. É claro que não são os clássicos da literatura. Na maioria das vezes são romances adolescentes ou crônicas pervertidas. Dessa vez, o livro da roda é: “A mulher que não prestava” da publicitária Tati Bernardi. O livro é totalmente divertido e apesar de ainda não ter terminado a leitura, já adianto que vale a pena. O único problema entre eu e “a mulher que não prestava” é que eu realmente presto. Não sabia eu o quanto prestava até ler o tal livro.

No prefácio e na orelha eu descobri que naquele livro as pessoas irão dar de cara com os sentimentos que não tem coragem de expor e que Tati, em toda a sua loucura expõe naturalmente. O problema é que sou muito pouco parecida com a personagem desse livro, não possuo seus sentimentos e não raciocino da mesma maneira. E com isso posso concluir que não possuo as loucuras do mundo? Quer dizer então que eu sou uma pessoa comum? Legal!

Por enquanto as únicas características que tenho em comum com a mulher que não prestava é o gosto por Wood Allen e o detalhe de que, como ela, eu não tenho cochas grossas ou uma bunda durinha (no meu caso, bunda) e só. Eu nunca tive tantos namorados como ela, eu não traio, eu bebo consideravelmente e não fumo compulsivamente. Quando eu estou em TPM eu não espanto as pessoas ao meu redor, na verdade eu vou até elas e as faço chorar. Não tenho problemas com os diferenciados estilos das pessoas e não odeio ninguém sem antes ser muito contrariada. Se formos parar pra pensar, eu presto! E como presto. Mas pra quê? Eu presto pra quê? Bom, vou terminar de ler o livro pra vê se ele me dá alguma dica.


3 comentários:

Mafê Probst disse...

to completamente por fora do assunto da galera. Me deu uma puta vontade de ler o livro e saber se eu presto ou não! Hahaha

Unknown disse...

desculpa se a gente "meio que te obrigou" a ler esse livro! mas é bom não é?
eu também não sou parecida com a Tati, até pq ela me descreve no livro! sim eu sou uma "jornalista -moderninha bem articulada, que de tanto odiar o machismo acabou virando assexuada!" MEDO!

beijos

Laysla Fontes disse...

Segunda vez que venho. Tô acompanhando suas postagens, viu?! :)

Um beijo.